Meus amigos...
Tenho muitos amigos. Quando saio na rua, faço festa para todos e só estranho os gatos ou, eventualmente, algum cavalo que apareça. No passeio que faço diariamente, encontro o Guigo, a Sacha, o Chulé, o Latite, o Bummer e uma porção de amigos humanos que me conhecem e me chamam por meu nome. Dizem que sou muito dada; no bom sentido, claro. Eu gosto muito de rever meus amigos e sinto que a gente se renova a cada cheirada.
Quando aparecem visitas, eu aproveito para andar pela casa até que alguém coloque uma cadeira na porta como obstáculo. Se não me deixam entrar, eu me faço de emburrada e sento de costas para a porta.
Dentre as pessoas que costumam vir em casa, há aquelas que me dão mais atenção e essas sim eu considero como amigos. Elas me acariciam enquanto conversam comigo e eu me sinto muito importante. Quando elas não tomam a iniciativa, eu me aproximo e encosto a cabeça na pessoa. É infalível, logo recebo um afago.
Alguns amigos caninos aparecem de vez em quando no meu portão. O legal é que nessas horas a gente troca as gentilezas de praxe. Geralmente, o portão fica molhado! Esse, das fotos, é o Zeus. Ele sempre me cumprimenta. Eu não sou uma cadela de rua e por viver sempre em casa, posso dizer que tenho mais amigos humanos do que caninos.
Dizem que todos os amigos são importantes, mas eu faço distinção entre aqueles comuns e outros que são amigos especiais. Isso porque há os amigos do peito e há os que além de amigos do peito são amigos do estômago. Esses sim é que são importantes. Só para ilustrar, vou citar alguns:
Pretendo continuar fazendo muitas amizades, principalmente, amigos iguais a estes que citei aqui. |